Style Origami/ Computador Vestivel

A designer Mika Barr desenvolveu uma série de formas geométricas sobre tecidos moles, que se dobram e se transformam em formas tridimensionais geométricas. Esses tecidos flexíveis são tingidos à mão, e em seguida são estampados com uma tinta rígida que prende o movimento do tecido no local da estampa, criando uma nova estrutura.

A designer Elisa Strozyk consegue transformar madeira em tecido flexível, o resultado disso é que ela usa um material tradicional para criar novas formas de experiências.

 Já as roupas de Yung Wong são inspiradas na arquitetura de Zaha Hadid, que remete superfícies lisas com mosaicos geométricos e modificam a estrutura do tecido. Nesse caso, o designer usou entretela para endurecer o chiffon, criando texturas com um efeito tridimensional de rigidez e suavidade .

Mas também estão sendo desenvolvidos vários tipos de tecidos inteligentes que não apenas se encaixam dispositivos wearables, isso quer dizer que vários laboratórios estão desenvolvendo fibras especiais tanto naturais , como artificiais que podem tornam flexíveis e sensíveis ao toque como também baterias tecidas diretamente nos tecidos . A meta é transformar circuitos eletrônicos rígidos em peças elásticas resistentes ao atrito, minúsculas no tamanho, leves e resistentes a lavagem, além de serem biodegradáveis. Alguns estilistas como a marca KTZ de Marjan Pejoski antecipa essa onda do ''computador vestível '' com formas geométricas.

 Já o estilista japonês Ichiro Suzuki desenvolveu uma coleção masculina  fazendo referencias com o estilo tradicional , que remete a versão futurista e ao mesmo tempo que lembra origami, sem perder a usabilidade no dia a dia, criando uma outra rota de inovação na moda , já que o maior desafio para muitos ainda é atrelar a roupa ao dia a dia.